
Reconhecimento dos Artistas
A Arte Conta uma História
A arte é uma ferramenta poderosa para nos auxiliar a aprender sobre a sociedade e culturas ao nosso redor, além de refletir sobre os nossos próprios entendimentos sobre o mundo.
Por toda BC, autores estão usando a arte deles para comemorar suas tradições e elevarem suas comunidades. Para destacar as suas histórias visuais, pedimos para que os artistas compartilhem o trabalho deles para apoiar a Lei sobre os Dados Antirracismo. Somos gratos a todos por suas contribuições.
Conheça os artistas

Adam Lewis
Adam Lewis é um artista Kwakwaka’wakw de Cape Mudge Village, BC. O Adam tem sido artista a sua vida toda, com raízes em telas de pintura em acrílico e murais em aerosol. O trabalho de linhas contínuas da Costa Noroeste do Adam é de uma paixão profunda, que o permite se conectar com os seus ancestrais e o povo Laichkwiltach.
Mesmo Mesmo (Same Same)
“Same Same” representa a humanidade compartilhada entre todas as pessoas. Destaca a beleza das diferenças individuais e celebra como as culturas diversas e os modos de vida enriquecem o nosso mundo.
Para visualizar mais os trabalhos do Adam, visite adamlewisart.com


Anita Cheung
Anita Cheung (Neets) é uma artista, ilustradora e estilista. Como filha de refugiados, ela tem gratidão por trabalhar e viver nos territórios tradicionais não cedidos das Nações xʷməθkʷəy̓əm (Musqueam), Sḵwx̱wú7mesh (Squamish), e səlilwətaɬ (Tsleil-Waututh), também conhecidos como Vancouver, BC.
A Anita sempre procura por deslumbramento no mundo ao seu redor. Como resultado, sua obra é calorosa, divertida e criativa para quem tem espírito jovem. Ela usa materiais tradicionais e papéis cortados para criar obras de arte texturizadas, baseadas nos momentos diários.
Devaneio da Magnólia (Magnolia Daydream)
As magnólias são plantas que produzem sementes e elaboram os botões do próximo ano ao mesmo tempo. A poesia deste fato é que se pode libertar com a esperança de confiar no que está por vir. Com a lembrança desta sabedoria do mundo natural, a Magnolia Daydream atua como um lembrete carinhoso da beleza em liberdade.
Para visualizar mais os trabalhos da Anita, visite neets.art


Anthony Joseph
Nascido com uma fome constante por giz de cera, Anthony Joseph cresceu em Montréal, Quebec, onde desenvolveu uma paixão precoce por criar visuais vívidos, fomentada por desenhos animados, nos sábados pela manhã, e pinturas afresco na igreja, nos domingos pela manhã. Não demorou muito até que o amor pelas artes o levou a se relocar para Vancouver, BC, onde estudou arte e animação na Universidade Emily Carr de Arte e Desenho. O Anthony ainda reside em Vancouver, onde trabalha com várias belas artes, vestuário e projetos de animação.
The Crump Twins
A Seção The Crump Twins do Hope Through Ashes: A Requiem for Hogan’s Alley mural (Esperança por meio de Cinzas: Um Réquiem para o mural do Beco do Hogan). Rompendo pela fumaça, vemos Ronnie e Robert Crump, reconhecidos como os Gêmeos Crump. Desde uma tenra idade, eles se tornaram dois dos artistas mais reconhecidos de Vancouver, que tocam músicas locais e nacionais, com uma atuação que envolve o canto, o sapateado e a comédia.
Para visualizar mais os trabalhos do Anthony, visite adoworks.net


Daphne Odjig
Daphne Odjig é uma artista canadense de origem aborígene, que faleceu em Kelowna, BC, aos 97 anos. Algumas das conquistas da Daphne incluem ser a primeira artista feminina a expor na Galeria Nacional do Canadá (2009), receber a Ordem do Canadá e a Ordem da Colúmbia Britânica, receber os Sete Graus Honorários e um Prêmio de Conquista Aborígene nacional. A Daphne mesma declarou que “se o meu trabalho como artista ajudou, de alguma forma, a abrir portas entre o nosso povo e a comunidade não nativa, então estou satisfeita”.
A Grande Entrada, 1989 (The Grand Entrance, 1989)
“The Grand Entrance” é um retrato dos participantes que entram na área de dança, no início de um powwow.
Para visualizar mais os trabalhos da Daphne, visite odjig.com


Dorcas Markwei
Dorcas Markwei é uma artista e estilista localizada em Vancouver, BC, apaixonada por misturar criatividade e funcionalidade. Com estudos formais em belas artes, estilismo de moda, desenho gráfico e desenho UX, ela contribui com uma perspectiva completa para as suas obras. Sua descendência diversa permite que ela elabore desenhos visualmente atraentes e intencionais que ressoam com os públicos. Guiada por uma filosofia que equilibra a estética com utilidade, a Dorcas aborda todos os projetos com empatia, assegurando que o seu trabalho não seja apenas bonito, mas também significante e impactante.
Os Muitos Chapéus (The Many Hats)
Esta peça é um tributo aos inúmeros papéis que incorporamos em nossas vidas diárias – cuidadores, líderes, autores, amigos, entre outros. Inspirada pela resiliência e adaptabilidade daqueles que se deslocam entre responsabilidades, de maneira ininterrupta, The Many Hats é uma representação visual da força, versatilidade e beleza de abraçar todas as facetas de si mesmo.
Para visualizar mais os trabalhos da Dorcas, visite lynsowcreative.com


Eileen Fong
Eileen Fong, uma artista versátil, com uma descendência multicultural, nasceu na China, foi criada em Hong Kong e, mais tarde, imigrou para o Canadá.
Após concluir os estudos em Medicina Nuclear e, mais tarde, Química no BCIT, a Eileen embarcou em sua carreira na área da saúde. Entretanto, o seu desejo de explorar novas facetas da vida, e de se reconectar com suas raízes, a levou a mergulhar na pintura chinesa à pinceladas. Sob a orientação de diversos pintores mestres, ela afiou suas habilidades e encontrou inspiração no mundo natural. A Eileen expos as suas obras em exibições solos por toda BC.
Serenidade no Jardim do Dr. Sun Yat-Sem (Serenity in Dr. Sun Yat-Sen Garden)
Esta é uma aquarela em papel de arroz que retrata a tranquilidade de um Jardim Chinês clássico. Há quatro elementos principais no desenho de um Jardim Chinês clássico: água, rochas, plantas e arquitetura. São equilibrados para criar harmonia. É um local de retiro, em uma atmosfera de tranquilidade para a contemplação e a inspiração. Artesãos Suzhou elaboraram o Jardim Chinês Clássico do Dr. Sun Yat-Sen ao usarem técnicas do Século 15, sem ferramentas elétricas, parafusos ou pregos.
Para visualizar mais os trabalhos da Eileen, visite eileenfong.com


Jamie Nole
Jamie Nole é uma artista da Costa Noroeste da Nação Tahltan e da Nação Nisga’a da Casa Ganada – Frog crest [crista do Sapo]. Atualmente, ela reside em Terrace, BC. É uma artista multitalentosa que cria belas artes com esculturas de madeira, pinturas, desenhos gráficos e, às vezes, têxtil e metal. A Jamie frequentou a Escola de Design Freda de Artes da Costa Noroeste, na Faculdade Coast Mountain. Após concluir três anos para receber seu diploma avançado, ela vem administrando esta e-loja deste 2016. Como uma mãe atarefada de muitos, ela ainda encontra tempo para criar arte.
Conscientização e Aceitação (Awareness and Acceptance)
A inspiração da Jamie para criar vem dos seus três filhos que foram diagnosticados com autismo. As formas e figuras que se vê no desenho representam como o cérebro autista é diferente dos cérebros neurotípicos. A silhueta é do seu filho de quatro anos, que ama colorir arco-íris. A escala de cores representa que o autismo é um espectro.
Para visualizar mais os trabalhos da Jamie, visite jamienole.com


James Groening
James Groening, ou Blue Sky [Céu Azul], é um artista Cree, de Kahkewistahaw Band, Turtle Island [Ilha da Tartaruga], que mora em Burnaby. Adotado por seus avós brancos durante o Sixties Scoop [Ataque dos anos 60], o James foi criado em uma comunidade fazendeira no Território Plains Cree, também conhecido como Manitoba. Após conhecer sua mãe biológica e saber do seu passado, ele descobriu formas artísticas da Costa Salish, que o inspirou a buscar uma jornada de resgate da sua indigenidade.
Como um artista emergente, o James tem exposto no Conselho de Arte de New Westminster, no Hotel e Galeria Aborígene Skwachàys Lodge e na Sociedade de Artes Massey.
Eu e Eu Mesmo (Me and Myself)
No silêncio das nossas vidas, cometemos erros, mas para conseguirmos seguir em frente, precisamos estar bem conosco, ao saber que podemos fazer melhor do que antes. O que você está vendo é o James se sentindo melhor consigo mesmo, como um indígena do Sixties Scoop [Ataque dos anos 60]. As cores podem ser muito poderosas e compartilhá-las pode curar o mundo,
Para visualizar mais os trabalhos do James, visite blueskynativeart.square.site


Mike Alexander
Mike Alexander é um artista visual e escritor Anishinaabe, proveniente dos Povos Originários Swan Lake, no Território do Tradado No 1, que vive e trabalha em Vancouver, BC, no momento. Entregue à adoção a uma família não indígena, logo após o nascimento, Mike é um sobrevivente do Sixties Scoop [Ataque dos anos 60] e um sobrevivente de segunda geração dos Internatos, que cresceu em Winnipeg antes de se mudar para BC, em 2015.
Mike tem recebido várias verbas do Conselho de Artes de Kamloops, do Conselho Cultural dos Povos Originários, do Conselho de Artes de BC, além do Conselho Canadense das Artes, e atualmente exerce sua carreira de artista que vende suas obras para colecionadores internacionais. O Mike comemora o seu resgate contínuo de cultura, ao usar a arte como um processo de descolonização, cura e revitalização cultural.
Continuum
As obras do Mike são um processo contínuo de reunificação com a cultura e a família, uma comemoração da sua jornada de cura para se viver de uma boa maneira. Em suas pinturas, Mike quer falar sobre a resiliência que ele vê nas pessoas e a esperança que sente em si mesmo, sabendo que não estamos verdadeiramente sós e que a reconexão é possível.
Para visualizar mais os trabalhos do Mike, visite thunderclouddesigns.org


Rozita Moini-Shirazi
Rozita Moini-Shirazi, uma artista irano-canadense interdisciplinária, explora as questões socioculturais contemporâneas por meio da pintura, ilustração, fotografia e montagens. Por ter morado no Irã até os 21 anos, ela passou pela guerra Irã-Iraque e testemunhou entes queridos presos ou executados pelo governo islâmico recém-estabelecido. Ela jurou usar a arte para derrubar o muro da injustiça, promover união, igualdade e amor.
Após imigrar para a Alemanha em 1984, e para o Canadá em 1990, ela estudou Design Visual e recebeu um BFA (Bacharelado em Belas Artes), da Universidade Emily Carr, um MFA (Mestrado em Belas Artes) da Universidade Tehran Azad, e um Mestrado em Educação da Universidade de Victoria. Localizada em Richmond, BC, atualmente leciona na Emily Carr e expõe amplamente, com trabalhos em coletâneas públicas e particulares.
Convivência (Togetherness)
Esta pintura explora a união, resiliência e o poder da diversidade. As figuras distintas e, ainda, interconectadas simbolizam um mundo onde as diferenças fortalecem, em vez de dividirem. Em meio aos desafios representados pela serpente vermelha, a harmonia prevalece por meio da sabedoria e da compreensão. Ela se reflete no pertencer, na coexistência e na força perdurante da comunidade.
Para visualizar mais os trabalhos da Rozita, visite rozitamoinishirazi.com
